O comercial “Vandalismo”, mais conhecido como “A Morte do Orelhão da Telesp”, é um dos grandes marcos da publicidade brasileira, especialmente no campo de filmes de utilidade pública. Criado pela renomada agência DPZ (Duailibi, Petit, Zaragoza) em 1980, o filme teve um impacto cultural e social significativo, além de ter rendido prêmios importantes para a agência e seus criadores, Neil Ferreira e José Zaragoza.
A DPZ foi uma das maiores e mais influentes agências de publicidade do Brasil, fundada em 1968 por Roberto Duailibi, Francesc Petit e José Zaragoza. A agência se destacou ao longo das décadas por suas campanhas criativas, ousadas e inovadoras, sendo responsável por várias peças icônicas da publicidade brasileira. Sua abordagem criativa aliava simplicidade a mensagens poderosas, tornando-se referência no setor.
O comercial “A Morte do Orelhão” foi uma peça criada para a Telecomunicações de São Paulo (Telesp), com o objetivo de conscientizar o público sobre o impacto do vandalismo nos orelhões, que eram fundamentais para a comunicação pública no Brasil naquele período. A peça abordava de maneira direta e dramática o ato de vandalismo como algo destrutivo para a sociedade, transmitindo a ideia de que quando um orelhão era danificado, ele “morria”, privando as pessoas de um serviço essencial.